18 de fev. de 2010

DIA 27, 27 ANOS

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A ARITMÉTICA DA EMÍLIA - Ilustre Dr. Malaca e o Angelicaidíssimo Eng. Marcos Soares Pereira

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Ilmo Dr. Malaca

Vossa Excelência tenha piedade de mim, assim como Jesus precisa me perdoar. Acredito que por estar demais atarefado e quiçá extremamente cansado, cometi um delito. O crime ao qual fiz apenas uma citação trata de “Formação de Quadrilha” -  Formação de Quadrilha ou Bando: artigo 288 do Código Penal Brasileiro, não o 228 (Prostituição)!!!

Expus Vossa Excelência ao ridículo, posto o fiz dirimir sobre outro crime, esse talvez ainda mais sórdido. Por outro lado percebi, corrija-me se enganado estiver, que me chamaste de puto. Talvez ainda tenha se auto-denominado do mesmo adjetivo. Acredito que isso só seja possível por sua infinita capacidade de perdoar tão sórdido e reles indivíduo como eu. Sei de sua magnificência e pureza de alma e espírito. Tal ato de se igualar ao nada que represento, só pode ter um motivo, minha proteção. Digo a todos aqui que nos lêem que não existe no mundo prova cabal que o Ilmo Dr. Malaca seja nada menos que um ser puro, de alma, de ações e de espírito.

Peço aqui em público perdão e aproveito para requisitar mais um parecer ao meu símbolo de sapiência, Dr. Malaca, posso recorrer? Inimputabilidade: artigos 26 e 27 do Código Penal Brasileiro.

Continuamente humilde e totalmente desconcertado e constrangido,

Engº Marcos Soares Pereira

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Eminente Engenheiro Marcos Soares Pereira,

Segundo os cálculos que acabei de fazer (demorei um pouco porque minhas mãos só somam dez dedos – pelo menos eu acho – e o ciático dificultou a retirada das meias), não creio devamos nos preocupar em incorrer nas sanções do crime de favorecimento à prostituição (artigo 15 ao quadrado mais 3, do CP). Não me lembro bem se é a 4ª ou 5ª lei de Newton que enuncia: “não se pode falar em favorecimento à prostituição em desfavor de quem já é prostituto, face à inidoneidade absoluta do objeto”. É crime impossível. Algo como praticar homicídio contra um cadáver ou surrupiar meu saldo de poupança. De qualquer forma, talvez possamos reforçar o isolamento termo-acústico-boiólico das maledicências, trazendo novas variáveis para esta equação a partir da inserção de outras incógnitas. Aliás, Newton - sempre ele - também disse: “vários COPOS podem ocupar o mesmo lugar no espaço (de uma mesa)”.  O pior é que, daí, poderemos todos, formando um poliedro criminógeno, incorrer no delito do artigo doze ao quadrado vezes dois (ainda mais sob o efeito do líquido vintenário, já vaporizando em nossos cérebros)...
Como poderia ter dito o famoso ébrio Galileu Galilei: "a Terra não é chata; ela é cilíndrica como um copo de birita. E já vem 'on the rocks'". 
O projeto está formatado...

Abraços trigonométricos,

Paulo Malaka (calmon)
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Digníssimo Engenheiro Marcos Soares Pereira,
A notícia que tenho a lhe dar não é nada boa. Seja forte. Fiz e refiz os cálculos, recontei os números, os eventos, as recorrências, as variáveis, os comprimentos de onda, as interferências dos campos magnéticos, as alterações atmosféricas, dilatabilidade dos corpos e durabilidade do material, a descartabilidade do rabo da lagartixa, considerei o desvio-padrão, fiz o MMC, extraí o MDC, comi os M&Ms e cheguei a um resultado inexorável: fomos, somos e/ou seremos putos. E pouco importa se se formará uma “quadrilha de putos” ou uma “puta quadrilha”, afinal, bem sabemos que a “ordem dos fatores não se altera pros putos”.  Temos que aprender a lidar com isso. Para amainar a
aspereza dessa descoberta, foi-me recomendado um filme antigo, "os putos também amam" (já aluguei, vou assistir ainda hoje e te conto). Mas você ainda vem me falar em inimPUTAbilidade?  Ora, o fato de sermos putos não impede que sejamos puros, já que um puto não é simplesmente um puro com o sinal trocado (tampouco um puro é um puto
elevado a menos um). Nós, graças ao capeta, somos puros também! Exatamente como o rabo-de-galo que – ainda inimputáveis em razão da menoridade penal – chegamos a sorver no Bracarense: uma parte de fogo- paulista, outra de tequila, mais uma de cachaça e, por cima, umas gotinhas de Martini (afinal ninguém é de ferro!). 
Saudações eletromecatrônicas! 
Paulo Malaca
PS: desculpe a demora em responder. É que estava difícil entender a complexidade da principal obra que pesquisei a qual, tenho certeza, é a última palavra em termos de ciências exatas:   “A aritmética da Emília”.

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Ilustre Dr. Malaca 
A notícia foi realmente deveras forte. Venho de uma família de pessoas muito castas, não necessariamente muito cristãs, mas recebi educação formal essencialmente cristã. Sei que até impuros como Maria Madalena tiveram seus pecados carnais e profissionais perdoados, mas nunca pensei em me confessar desse pecado específico. 
Como engenheiro penso logo em projetos, cálculos, variáveis, mas principalmente em viabilidade técnica e na atual máxima: sustentabilidade. Sob esse prisma temo não ser possível me sustentar nessa profissão, que nem mesmo sabia ser profissional dessa área, posto acredito não possuir requisitos mínimos de natureza estética e física, técnicas e ferramentais. Acredito ser melhor me manter com meus projetos informáticos e sociais. 
Já na área da pureza a qual se refere, mais ainda não me considero digno de tal adjetivo. Doutor Malaca tenho que lhe confessar, tenho pensamentos sórdidos, tenho pensamentos impuros, e para pedir perdão máximo eu sou obrigado a lhe informar que pequei. Pior, ainda peco. Sou mesmo indigno de sua amizade e muito mais de seu respeito. Perdão, mil vezes perdão. Aguardo humildemente sua sentença. 
Finalmente, na área dos etílicos materiais, não guardo muitas lembranças... Já as confessei diversas vezes e, portanto já fui perdoado por esses pecados. Eu prefiro esquecer, pois me cobro muito, minha luta maior nessa vida é por me tornar um ser mais luminoso, mais digno do convívio com seres do seu quilate. Mas lendo suas linhas e referências, “Fogo Paulista”, “Tequila”, “Martini”, tudo no mesmo cálice, lembro que esse material líquido tinha um nome vulgar de “Rabo de Galo”, se não me falta a minha já combalida memória, mais para lembranças ou impressões nem sempre baseadas na realidade. 
Saudações putanescas (aquele macarrão!), 
Engº Marcos (agora Anjo Caído)
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Mui Digno e Angelicaidíssimo Eng. Marcos Soares Pereira,

O sonho acabou. Meu mundo ruiu. Escorreu entre meus dez (continuo achando que são dez) dedos. Após todos os cálculos que fiz, tu me provas, na lata, sem xilocaína (que dirá vaselina, Matta!) que além de não podermos mais ser exemplo de pureza, sequer nos é dado o direito de sonhar em nos sustentar digna e honrosamente como laboriosos putos? Acabo de jogar no lixo meu exemplar de “A Aritmética da Emília”; vou transformar meu ábaco em bolinhas de gude (só não vou jogar fora minha taboada porque no verso tem o telefone de uma pharmacia 24hs). Vamos surfar na prancheta e bengalar com a régua “T”. Realmente começo a acreditar na equação que faz zero igual a um (0=1) ou coisa que o valha. Achava sinceramente que poderíamos ser corpos astrais luminosos; mas somos apenas anãs-brancas acelerando para nos tornarmos buracos-negros. Rumo ao vácuo universal...ao zero absoluto! Estamos seguindo a trilha inversa daquelas duas partículas atômicas que há zilhões de anos explodiram, o tal relojão Big Ben, aquela grande explosão que, no coração de Londres, deu origem ao universo. De um sonhado “tudo”, estamos nos transformando num grande “nihil”! Os números e as leis já não nos servem para xongas. Como não temos mais sêmen algum (fiquei outra vez sem jeito de dizer “porra nenhuma”) pra fazer com os MMCs e MDCs da vida, resta nos empanturrar com o que sobrou dos M&Ms, quem sabe em sobremesa ao Putanesca, regado a vários rabos-de-galo e escoceses vintenários, em nosso lauto convescote vindouro. E que seja o quanto antes.
Já que somos caídos, pérfidos, sórdidos, irados, invejosos, luxurientos, irados, impuros, ex-putos... porque não gulosos e sedentos? Que os freis nos perdoem....

Saudações gastroetílicas, 
Paulo Malaka
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Ilustríssimo Doutor

Penso em terminar com a minha reles vida por ter-lhe causado tamanho desespero e desesperança! Corra e pegue o exemplar da Aritmética da Emília!!! Não destrua seu ábaco! Quando eu disse não ser capaz de ser um prostituto, foi apenas a constatação de minhas limitações! Minha ferramenta é pequena, apesar de útil e funcional, certamente não causará espécie num meio profissional. Meus dotes físicos são pífios. Ainda sou virgem “do outro lado”, mas posso rever meus conceitos, se isso for remédio para que vossa excelência volte a sonhar! Afinal como dizem: “depois de certa idade o importante é ter prazer, não importa por onde”... Um ser tão ocupado com questões públicas, legais e existenciais, precisa ser capaz de fugir da realidade nua e crua do dia a dia. Sua excelência não pode se estressar mais do que o necessário, o mundo precisa de sua sanidade! Em estado de humildade contínua coloco minha vida em suas mãos e que sua sentença seja como sempre tanto correta quanto justa.

Engº Marcos

P.S. O pseudônimo é Malaca ou Malaka!?
Vossa Excelência já assinou das duas formas.

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Sensibilíssimo Eng. Marcos Soares Pereira,

Por favor, nem pense nisso! Até porque o induzimento ou a instigação ao autoextermínio configura “crime contra a vida” tipificado no artigo 122 (onze ao quadrado mais um) do Código Penal. O Nobre Engenheiro poderia involuntariamente complicar a vida de dezenas de ex-recoletos.  Quanto a mim, fique tranqüilo, meu irmão de fé e de o(ri)fício:  já recuperei o exemplar da Aritmética da Emília (embora nunca pudesse ter sido capaz de entender uma única linha de tão complexa obra); as bolinhas do ábaco não tem jeito, eu já as comi (os M&Ms tinham acabado...). Também não desvalorize nessa altura da vida a sua imaculada tarraqueta. Trata-se de laputa, digo, labuta, em que há que se ter frieza numérica, sempre calCUlando-se o CUsto-benefício do cozimento rósqueo. Não se preocupe, estimado amigo, com minha sanidade; a maior prova de minha higidez psíquica é essa camaradagem com que o pessoal do Pinel vem me tratando: deixam-me usar a internet duas vezes ao dia e ver a edição sem cortes do Big Brother! Gostaria muito de dizer que sua vida está colocada em boas mãos, mas suspeito que se o fizesse meus enfermeiros me voltariam à camisa-de-força. Mantenha o foco, querido amigo. Nosso convescote não tarda a vir. As coisas hão de se ajeitar...
Saudações coloproctológicas,
Paulo Malaqua.
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Aditamento:
Se quiser, tão vendendo por ai um "h" com som de "k" que sobrou do Mickele, pode ficar "Malacha".

Abraços,
Marcelo.Jimenez
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Nunca imaginei, Marcelo, que vcs seriam tao detalhistas nessa altura do campeonato. Mas tudo bem, eu compro o "h". Mas vai depender do michê (ou será mickê) que eu receber nessa nova profissão...
Saudações coloproctológicas,

Paulo Malaqua.
Isso, sem trema pra se adequar à nova gramática!
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Fazemos todo tipo de negócios e negociatas. Pela antiga ou nova regra, e até em dialetos há muito extintos -para embaralhar ainda mais as evidências...
ass. michele. mickele, mickey...
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Ilmo Dr. Malaqua

Minha família penhorada entre lágrimas de alívio agradece sua magnânima sentença. Não sei se para mundo dos puros minha existência será positiva, mas tudo farei para não pecar mais, ou melhor, menos. Revendo minhas memórias e lembranças, observando que nem sempre refletem a realidade, algumas imaginárias, quiçá de sonhos e pesadelos, tenho uma certeza: não sou puto. Nunca cobrei eu prestei esse tipo de serviço. Creio que os jantares, drinks, carícias, poesia e palavras doces ofertadas a algumas damas não podem ser consideradas suborno ou pagamento fiduciário a essas flores, correto? Mais uma vez humildemente aguardo seu parecer. Quanto ao “outro lado”, sou por demais pudico para escrever aqui tão obsCUra palavra, tenho a certeza de já ter perdido algumas pregas. Sempre fui empresário e sempre tive sócios. Somente o último, o do hoje, ainda não me fez algum mau. Sou além de pudico extremamente “naive”, ingênuo. Acredito nas pessoas. Para exemplificar minha história, abaixo vos envio uma poesia escrita para meu primeiro sócio, que era bem mais velho e tinha maioria acionária, com o qual ainda tenho uma ação na justiça, ganha, mas não paga, de mais de 10 anos! Observo as palavras do meu saudoso pai: “o diabo não é simplesmente velho, ele é diabo por que é velho”. 


“É o Lobo, é o Lobo"  ou     A realidade nua e crua”


         Promessas                                       
         Palavras fáceis                                  
         Frases vazias                                    
         Na boca de certos mortais                   

         Para esses imorais                             
         Todas as pessoas são bonecos              
         Peças de um jogo                              
         No tabuleiro da vida                            

         Um jogo sem regras                           
         Um jogo sem vencedores                     
         Só perdedores                                   
         Enganados, enganadores                     

         Promessas têm vida útil
         Um prazo de espera
         Espera, esperança
         Esperança inútil

         Dignidade
         Defesa de valores
         Valores sociais e pessoais
         Para a sociedade, essenciais

         Leis morais, leis sociais
         Padrões para a convivência
         Para os imorais
         Mudam a sua conveniência

                Nós bonecos
Órfãos do poder
Nada a fazer
Nossos gritos, surdos ecos

Átomos de um todo
Disforme todo
Egocêntrico tudo
Na realidade quase nada

Se isso é sociedade
Se isso é verdade
Na espera me calo
Na esperança me escondo

Marcos Soares Pereira
03/94

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Queridos amigos,

Impossível não comentar o quanto me agrada ler tão eruditas palavras.Preciso confessar também que estes emails vem alegrando minhas tardes insossas em meu tão estimado ambiente de trabalho. Confesso que por muitas vezes já tentaram me levar ao Pinel, logo aqui na esquina, devido às risadas inexplicáveis enquanto tento manter o semblante sério de uma compenetrada "executiva de multinacional". Mas ainda, como boa atriz que sou, consigo disfarçar e escapar do vexame de ser levada em camisa de força. // Estimado Marcos, infelizmente só quem já teve sócios compreende o desespero das pobres pregas...tão timidas e assustadas...desprotegidas que ficam perante o tamanho do instrumento de  tortura  ( que diga-se de passagem normalmente além de enorme vem acompanhado de areia, produzindo assim estrago ainda maior ) // Infelizmente, em meus 44 anos de muita praia aprendi que: A VIDA NÃO É JUSTA  !!!!
Portanto melhor ter sempre á mão uma pomadinha proctocológica. 
Nosso amigo Paulo Matta, enciumado, inclusive,  já se prepara para o exame trans-retal.
Dia 27 poderemos trocar impressões filosóficas.
1000 beijos, Luciana Salvatore
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Então o que é TP que vc levará para o clube? É o nome da pomada? Rsrrsrsrsr beijocas Cacau
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hahahahahahahaha só me falta agora ainda ter que providenciar a pomada pras pregas alheias ( imagina a coleção das esposas lendo isso, depois levo porrada na rua e nem sei porque! )    ......................................... TP = think Pad = meu notebook IBM ( muito chique que eu sou !!!!! hahahahaah )

bjs, Cacau - saudades de vc !!!! Lu
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Ilmo Dr. Malaka,

Venho por meio desta me intrometer e proferir minha opinião sobre o Dr. Ex ou atual ou sei lá o que puro ou impuro. Até o presente momento não vi nenhuma Sentença...concessão do indulto foi para parte do crime e o resto? Mesmo que esta impugnação ora proferida por mim, não tenha valia,,, requeiro que a sentença seja extensiva a Dra Luciana bem como ao Clark Kent,,, por terem atitudes de verossimilhança com o membro da quadrilha... Alias,,, CADÊ a sentença??? ...senão vão todos praticar mais crimes nestes dias insanos de carnaval. Vale acrescer que deve VExa considerar os antecedentes deles de terem estudado no Sto Agostinho e mais: COM V.EXA.!!!!

PE deferimento, Cacau

(PE – não é nome de pomada).
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Despregadíssimo Poeta e Eng. Marcos Soares Pereira,
Mantive-me atento aos últimos emails e percebi muito sofrimento intrapregal.

É por essas e outras que não assisti àquele filme do cara que é “o filho do Brasil”. Preferi o realismo cru da fita, ainda inédita, “Sócio, o filho de uma égua”. 
Em tempo de pregas soltadiças, resolvi recontar as minhas (afinal, nunca se sabe)... Mas não dei sorte, os enfermeiros me flagraram nu, na posição fetal, qual um caracol a fazer contas com meu recém-recuperado ábaco. Eles – agindo como sócios vis – desconfiaram de minha reabilitação e me levaram ao eletrochoque, insensíveis aos gritos e apelos dos dois colegas de alojamento que tentavam explicar minha empreitada herCÚlea.  Napoleão e Gandhi chegaram a ficar afônicos, coitados.
Rrrecuperrrrrrrrado do choque, rrrelembrei meus cálculos. Não tinha dúvidas: havia pregas de menos. Mas como, se jamais sócio tive eu um sequer? Quando já estava prestes a esganar Napoleão, revi meu ábaco e tranqüilizei-me.  Afinal, lembrei-me o quanto havia sido doloroso recuperar e reconstruir a engenhoca hoje pela manhã... Azar do Gandhi, o primeiro que encontrei (embora possivelmente ele tenha merecido seu triste fim, já que, segundo seu histórico, fora sócio de muitos ex-futuros-putos como nós)... Você não calCUla o meu arrepedimento... Mas nada que um bom convescote não CUre!

Com muito afeto e hipoglós,
Subscrevo-me,

Paulo Malaka

PS: seu poema, Marcão, é simplesmente fantástico!
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Exma. Sra. Cacau,

O aditamento à denúncia-crime está em avançado estágio de elaboração. Em breve terás notícias. As coisas, doravante, só tende a piorar. E muito. Não sobrará prega sobre prega, digo, pedra sobre pedra. Aguarde...

Ameaçadoramente,

Paulo Malaka
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...
NR: apesar do reforço do isolamento termo-acústico-boiólico das maledicências, nossas fontes infiltradas na liga dos pu®os e das pu®as... asseguram que a sentença final será proferida no próximo dia 27...Não percam!
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3 de fev. de 2010

Degrau... Houston. Algumas carinhas te chamam ---------- Encontro dos Agostinianos -----------

STAIRWAY TO... DEGRAU

Fosse eu um colunista ou articulista, me permitiria lançar uma saraivada de predicativos para descrever a noite de ontem – terça-feira. Sensacional, mágica, inacreditável... O rol é grande. Como, no entanto, o papel que me cabe neste latifúndio – e o que mais me agrada – é o de repórter, tenho a obrigação de informar, com tanta isenção quanto seja possível. Mas, como cobra criada que sou, pegarei emprestadas de alguns dos participantes da noitada as observações sobre a efeméride – na linha da troca de emails do Malaca e do Marcos Soares. “Sensacional”, disse Roberto “Bolonha” Cezar, que chegou ao Degrau direto de um futevolei na praia – só o cabelo, ou a falta dele, mudou. “Emocionante”, mandou o rei das fusões e aquisições, Armando Sereno, aniversariante do dia e um dos articuladores do encontro. O outro, Clark Kent, digo Caicão, compunha, com Lulu e Siri a trinca de repatriados – os três se abalaram “daquela cidade esquisita”, como diz o Xexéo, rumo ao Tropeço, que virou Degrau.


Explicando: como não havíamos feito reserva no Tropeço, acabamos miseravelmente expulsos do bar, cabendo-nos voltar ao lugar onde, tantos anos atrás, passávamos um bom tempo depois da aula ou à noite, o indefectível Degrau. Menos mal, já que a controladora Andreia Távora conseguiu que o bar filhote servisse suas guloseimas e acepipes no território do pai ancião.
Como muitos já devem ter visto na montagem feita pelo super Mickey, uma cabeçada acorreu ao bar ao lado do CSA para rever os expatriados e os locais. Havia representantes de cada uma das turmas do terceiro ano: de Ana Maria Destri a Simone. Ao todo, 37 homens e mulheres animados como se 17 anos ainda tivessem. O tempo parecia não ter passado.
Não fossem as divertidíssimas fotos garimpadas por Vera Lange e Caicão, que mostravam as (pequenas) mudanças, para melhor é claro, promovidas pelo tempo, pareceria apenas mais um dos tantos encontros que fazíamos no longínquo 1982. Mas teve gente que deu bandeira sobre a tal passagem do tempo. Bolonha precisou recorrer ao documento de identidade, que, acreditem, ainda mantém a foto tirada quando tinha 18 anos, para ter certeza de que era ele na foto tirada durante uma gincana, no pátio do colégio.


Outra foto, desencavada por Vera sabe-se lá de onde, quase levou o Zelaquete às lágrimas: em plena piscinada na casa da d.Lange, lá estava Bea Vogel, filha do Arno, paixão arrasadora do Zeca. Sobre ele, cabe um comentário. Quem se lembra da figuraça nos anos 80, zoneiro e aprontador, não poderia imaginar que ele se tornaria um pacato pai de família, físico da UFF e casado há 15 anos.
Coube ao próprio Zelaquete levar à mesa do bar uma historia que mostra como ele era. De posse da informação de que a Bé estaria interessada num tal Marcos, ligou para ela um dia e avançou com tudo na brincadeira de fazer-se passar pelo cara: pediu a moça em namoro. Querem saber? Ela aceitou!!!! Confrontada com a historinha no Degrau, Bé disse não se lembrar dela.

Encurtando distâncias

Enquanto isso, a 400 quilômetros dali, uma galera animada estabelecia a Ponte Aérea agostiniana. Acontecesse essa noite alguns anos atrás, o milagre gerado por Moniquinha e Marcelo Roberto, do lado de cá, e Nilene, do de lá, não teria sido possível. Emocionou a todos a videoconferência que nos juntou a todos e permitiu que a energia que o Bravo percebeu represada aflorasse de um canto ao outro. Foi muito legal ver e (tentar) falar com Ivan, Marisa, Diniz, Ni, Renatinha Laureano e o causídico Fonseca. Estão todos intimados a seguir os passos do Caicão, Siri e Lulu e dar com os costados por aqui.



Falar em Lulu – sobre quem já disse, em outro texto, ter passado incólume pelos anos -, o que são a Ivanzinha e o Luluzinho? Gente, que carga genética porreta. Esse modesto escriba, que conhece Ivan há apenas 39 anos – mesmo tempo de amizade com o Antonio Neves, que bateu ponto no Degrau -, achou incríveis as semelhanças fisionômicas dos filhos do casal com pai e mãe. Voltando ao lado de cá da Ponte, Lulu refez a dupla dinâmica com a Monica Marujo, linda como sempre. 
Além da web, outra forma de encurtar as distâncias foi o bom e velho (?) celular. Foi por meio dele que falamos, entre outros, com o Diniz e com nosso promotor Paulo Calmon “Malaca” Nogueira da Gama. Quem não pôde ir ao Degrau, já prometeu participar dos próximos encontros, seja lá onde for que eles aconteçam.
E aí entra em cena uma das figuraças da noite de ontem. Eleito um dos 20 solteiros mais cobiçados solteiros pela revista Marie Claire alguns anos atrás – N.R: eu vi a reportagem, acreditem -, Mauro Brasil, um pouquinho mais “forte” do que na época de colégio, prometeu que não sobrará pedra sobre pedra na festa que promoverá em sua casa, em algum canto da Barra, no próximo dia 27. “Tudo azul, todo mundo nu...”, cantarolou nosso dublê de bardo e engenheiro do BNDES, Andrei Francalacci, homenageando o produto símbolo do empregador da Ana Elisa Japiassu, née Calafange, o Viagra, e indicando o que espera da festa.

Andrei, cabe dizer, que pediu, em alto e bom som, Luciana Salvatore em casamento – é bem verdade que para 2030. A lididinosa Luciana, que mandou na lata a importância de um “P.A.” (como já passamos dos 15, posso traduzir a sigla: pau amigo), ficou toda faceira ao reencontrar um de seus affaires de antanho, o sempre galã Marcelo Portella. Pelo que disse a Laila em um email, dando conta de que o casal, mais ela e o Andrei terminaram a noite na Guanabara, cabe a perguntinha: valeu a pena ver de novo????
Mas, de volta ao Brasil, tivemos a promessa de que o evento do dia 27 contará até com bateria da Portela, a escola de samba, não o Marcelo. Isso, sem falar que o Andrei nos brindará com um show, GRATUITO, de sua banda, a Sigilo. O acerto foi mediado pelo Sereno, depois de o artista depositar à mesa singelos R$ 2 para honrar seu consumo.


Os efeitos do tempo

Já tive a oportunidade de dizer como o tempo foi generoso com nossas meninas. Mas cabe uma moção de congratulação aos mancebos que mantiveram a boa forma. Copo de açaí na mão, preparando-se para um treino de 12 quilômetros para a meia-maratona, Mário Jorge abre os trabalhos e passa a bola para o xará Mário (ex)Pança, dentista, assim como o PC de Jesus Elias Jorge, que conserva uma incrível cabeleira. Xereb e Dantas não fazem por menos. 
Pausa pra uma do Xereb: Karina, esposa dele, que participou do encontro no Arpoador Inn, chegou a “ameaçar” ir ao encontro dos recoletos. “Ela disse que eu ia ficar animado demais por rever as meninas com quem andava há 30 anos. Mas é claro que cortei as asinhas dela, né”, disse o mergulhador das madrugadas.
A noite seguia quando chegou ao segundo andar do Degrau, acompanhado de um dos filhos, o Délio, outro desgraçado que mantém as mesmas fisionomia e forma física; salvo os cabelos meio grisalhos, Caicão também mereceu elogios do mulherio. Pausa pra falar do Sereno, sobre quem a Andreia Távora disse ter-se transformado em cisne. “Isso foi a mais deslavada das cantadas”, vaticinou Dra.Laila Daibes Rachid.

Aos que vem acompanhando nossas historinhas, uma informação: até que, dessa vez, a Constança e a Carla pegaram leve na marvada da pinga. Ou, então, aprenderam a não dar pinta...

Memórias  de ex-adolescentes

“Ih, olha a música que eu cantei no Semente”, disse Luciana Salvatore, ao ver um exemplar da revista do festival que o Caicão ou a Vera levou para o Degrau. “Pô, eu namorei um tempão a filha do Robertão (Roberta)”, lembrou Délio. A exemplo do que já acontecera com a Nilene, a Bé e a Ana Maria contaram ter deixado no CSA a condição de virgens. E, como a morena mineiro-paulistano-carioca de dentes alvíssimos, os autores da proeza foram haules. A nós, reles recoletos, a opção que restava era posar de veteranos e ir à caça nas turmas dos outros anos.  
Andreia Távora reagiu com humor ao ver uma foto dela de biquini: “Não tinha nem peitinho naquela época”. Vera queixou-se por ter posado de maiô, mas, cá pra nós, mandou bem mesmo com a peça única. Bolonha e Mário Pança confidenciaram a Moniquinha que ela era musa do Rui, turma E. “Um dia, ele foi daqui até São João del Rey cantarolando a música de quatro versos que compôs para ela”, disse Bolonha. “Como era a letra”, perguntou a papa-anjo, digo, Moniquinha (casada com um cara onze anos mais NOVO, lembram?)? “Ah, isso é com o Rui. Da próxima vez, pergunta pra ele”, disse o Mário. Mickele, nosso Cartier-Bresson, foi um dos maiores pegadores daqueles tempos. Muita gente boa cedeu aos encantos daquele cara meio bicho-grilo, bom de papo que só ele. Outro galã, o Delio conta que, certa noite, levou uma Claudia Horta absolutamente fora de seu estado normal para casa. “Até hoje, ela não sabe se alguma coisa aconteceu. Mas eu só a deixei em casa”, disse o gentleman. Cabem dúvidas...

Tempo, tempo, tempo

Da turma das calminhas, as hoje cunhadas Cintia Alzuguir e Cota, ambas Botelho, deram bandeira, recorrendo aos óculos para enxergar melhor fotos dos anos 80. Ao lado da Cota, a Lulu confessou: “Quando vamos a um restaurante, peço ao Ivan pra ler o cardápio pra mim”.
Na linha do “minha voz... mas os meus cabelos, quanta diferença”, destaque para os telhados um tanto desfalcados do Bolonha, Andrei, Brasil, Mário Jorge, Portella e, pelo que pude ver via web, Diniz. Na contramão, salva de palmas para as melenas do Mickele, do PC e do Zelaquete. O Antonio Neves, a quem também conheço há quase quatro décadas, só pode estar pintando. O cabelo tá cada vez mais escuro!
Mas algumas coisas não mudam. Isso vale tanto para o volume das risadas da Caila, quanto para os magnéticos olhos da Constança, assim como para o conjunto da obra da Cota , da Cláudia Horta e da Moniquinha. Já foi dito que a Monika está ainda mais bonita hoje em dia e me permito dizer o mesmo da Laila.

De volta à casa do Brasil

“Pra minha casa, não vale levar mulher, marido ou filho. E, amantes, só os que conseguirmos entre nós mesmos”. Dessa forma, aos gritos, em pleno Degrau, Mauro Brasil conclamou a galera a fazer do próximo dia 27 um dia pra entrar para a história de cada um de nós. A valer a alegria da noite de ontem, no Rio e em São Paulo, a festa não promete, garante! Até lá, gente.
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Texto: Paulo Roberto Matta  
Fotos: Nilene & Mickele Petruccelli Pucarelli - Mickey












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Eventos paralelos em tempo real entre rio e sao paulo, no dia 02 de fevereiro de 2010. Tá bom p/ vc? rs... rs...

2 de fev. de 2010

Bééééé!!! rs....







fotos enviadas pela Bé (Ana Luiza Bezerra)

Amigos e amigas....

Reflexões sobre energia represada.....


Em primeiro lugar, para os que fizeram psicologia (ou até psiquiatria) ou que mais recentemente estudam os fenômenos das redes sociais, esta lista ta dando tese de doutorado.  O que fez com que esta explosão de saudades, informação, emoção, confissões, lembranças, denúncias,  descobertas, segredos, em poucos dias tomasse a proporção que alcançou.  Isto dá tese sim para os interessados de plantão e que queiram estudar isto.  Será que isto aconteceria se tivéssemos todos sidos amigos na faculdade, ou no primário ? ou de algum esporte em comum....  ou será que somente o colégio na adolescência tem esta capacidade !?  seja o que for foi e aparentemente é muito forte e traz algo também para ensinarmos aos filhos que estão chegando lá. Talvez o simples tempo em perceber que passados mais de 25 anos e dobrando o cabo da boa esperança e tendo a noção de finitude, percebamos agora que nada é mais sincero, descarado, aberto, emocional, profundo que uma amizade adolescente. 

De uma forma ou de outra eu lembro que no final da nossa formatura um monte de gente se reuniu pouco depois (no bar da piscina do Sheraton se não me engano - nem lembro o nome de lá) e nos desafiamos a nos encontrarmos no mesmo lugar 1 ano depois.  E aquilo não aconteceu !   Naquela época 1 ano valia mais que  5% da nossa vida, ou talvez mais que 10% do tempo no qual tínhamos consciência em sermos nós mesmos.  Naquela época um ano era muito.   Hoje depois dos 40, 1 ano é menos que 0.25% da nossa vida e por isto que passa cada vez mais rápido...   

E por quê este discurso de doido aqui.  Aquilo que parecia simples, marcar um encontro, tá ficando cada vez mais engraçado. Tanta informação e tem um monte de nós que não consegue  nem seguir a lista de e-mail.  Daqui há pouco vai ter encontro em Moscou, Bangkok, Shanghai, Tokio,  Paris, Curitiba, Rio, Sampa e de repente em breve vai poder ser tudo no mesmo dia na mesma hora.  Daqui há pouco também vão começar a chegar as festas de 50 anos.....!

Então, que tal amanhã,  quem estiver no Tropeço  tomar a decisão do dia e hora regular para este encontro.   E aí publicamos nas várias línguas, idiomas, home pages a mesma data e os diversos locais .   Vai ser interessante saber que no mesmo dia na mesma hora a nossa turma se juntou em algum canto do planeta.     Amanhã decidam:  seja  a primeira 3a. feira do mês,  a quarta 5a. feira dos meses ímpares, ou seja lá qual for o método.   Aí publicamos a lista de locais e quem puder se encontra.   

Vale o desafio !? É claro que estamos na exaltação do momento, mas se conseguirmos manter pelo menos parte desta empolgação vai ser muito legal.  Nosso amigos Inacianos que o digam e  alguém já falou aqui que sempre teve inveja da organização dos encontros periódicos inacianos.   Que tal os Agostinianos inovarem e podermos  dizer que nossos encontros são globais no mesmo momento e a distância não tem mais o poder de separar (pelo menos muito), já que parece estarmos mostrando que o tempo não conseguiu !

bjs e abs, 

Bravo.2010

1 de fev. de 2010

Sem parar rs...

Muitas vezes, do que precisamos para ver melhor não se encontra na resolução da imagem em si, mas na emoção que ela transporta através de um tempo distendido infinitamente...


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fotos enviadas por Luciana de Souza